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O megatraficante Caio Bernasconi Braga, conhecido como “Fantasma da Fronteira”, foi preso pela Polícia Federal (PF) em Ponta Porã (MS), na linha de fronteiriça entre Brasil e Paraguai.
O traficante era responsável por atravessar carregamentos de cocaína do Paraguai e enviar a droga em contêineres de fruta destinados à Europa, segundo a PF.
Conforme as informações, o criminoso era foragido da Justiça desde 2015. O traficante está preso na sede da PF, em Ponta Porã.
A prisão do megatraficante causou alvoroço na fronteira. Além de forte mobilização da Polícia Federal, o Exército Brasileiro foi acionado. Nas ruas de Ponta Porã, tanques desobstruíram o trânsito.
O traficante tinha mandado em aberto pela Justiça de São Paulo há pelo menos oito anos, segundo a PF. De acordo com a polícia, o preso era procurado após pedido de prisão preventiva, emitido em uma ação judicial que ocorreu em Bauru (SP).
O “Fantasma da Fronteira” foi denunciado e teve outra prisão decretada em 2020 durante a “Operação Além-Mar”. À época, um dos grandes chefes do esquema de tráfico internacional de drogas, Romilton Queiroz Hosi, foi preso após 10 anos foragido. Caio seguia foragido.
Procurado desde 2015, Caio se identificava como agente comercial e usava o nome falso Wilhiam Alexandre Cespedes Prieto. Ele estaria ligado à quadrilha chefiada por Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, preso em 2019, em Camburiú.