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A 2º edição do projeto “Controlador Jovem' vai premiar escolas municipais em até R$50 mil. A iniciativa contempla ações de melhoria voltadas a políticas públicas no ambiente escolar e é desenvolvida pela Controladoria-geral do município e Semed (Secretaria Municipal de Educação).
Além das escolas, alunos, do 6º ao 9º ano, coordenadores e monitores envolvidos no projeto também serão premiados. Ao todo são 30 vagas para escola municipais participarem do programa. O segundo colocado deve receber R$ 25 mil, o terceiro R$ 12 mil o quarto R$ 8 mil e o quinto R$ 5 mil. Para a coordenação e monitores o prêmio é um notebook e para os alunos uma assistente de voz (Alexa).
O projeto está amparado em três conceitos: controle social, experiência pedagógica e políticas educacionais. A equipe escolar é composta por um coordenador, um monitor e quatro alunos, um de cada série.
As inscrições começaram na quarta-feira (10) e vão até dia 19 de maio. Para participar as escolas precisam escolher uma das oito temáticas exigidas: Cultura de transparência; Controle social; Ações de cidadania; Consciência ambiental, respeito, voluntariado, solidariedade e amizade; Convívio social no âmbito escolar e sociedade; Zelo pelo bem público ou educação financeira.
Arley Dandin, coordenador do projeto ‘Controlador Jovem' explicou ao Campo Grande News que o objetivo é despertar no aluno o senso crítico. Ele ressaltou que a expectativa com a edição é boa, já que a premiação subiu de R$ 10 mil para R$ 50mil, para o primeiro lugar. “A expectativa é grande porque temos uma premiação grande. A gente conseguiu observar o pertencimento daqueles alunos que se envolvem no projeto', disse.
Para o secretário municipal de educação, Lucas Bitencourt, Campo Grande tem adotado uma metodologia de projetos para trabalhar melhor alguns conceitos educativos.
“Entender quem são os alunos e quem é a comunidade é um passo importante. E a partir de um problema que a comunidade vivência trazer para a escola e fazer a intervenção, com muita responsabilidade e conscientização para desenvolver um senso crítico e pensante dos alunos'.
1º edição - Na primeira edição do projeto a Escola Municipal Agrícola Barão do Rio Branco foi a ganhadora. O projeto desenvolvido pelos alunos foi uma cozinha experimental, onde os estudantes aprendem, produzem e consomem o próprio alimento. Além disso, o projeto também objetifica a valorização da cultura do campo.
O diretor da unidade, Francisley Galdino da Silva, ressaltou que os alunos passaram a entender o lugar que ocupam na escola e explicou o que a escola fez com o prêmio.
“Ele desde pequeno começa a se envolver, sentir que a opinião é importante, ele cria um espírito de pertencer àquele lugar. O prêmio está sendo usado na própria unidade. Vamos comprar um data show, compramos um refrigerador grande pra cozinha. O ganho pedagógico não tem comparação'.
A escola vai participar da 2º edição do programa. Francisley evidenciou que os alunos já estão ansiosos.
“Nosso objetivo é usar a experiência que adquirimos e fazer o segundo ainda melhor. Quando fizeram o levantamento a primeira vez ficaram algumas questões que eram também necessárias na escola, hoje temos algumas sugestões, mas tudo vai depender dos controladores jovens que serão outros. Às vezes o que era interessante no ano passado hoje pode não ser'.
Após a participação no projeto, o diretor notou que o envolvimento dos alunos melhorou na escola. “É muito evidente a participação dos alunos no processo como cidadão e responsável pelo que acontece na escola. Como ele se sente parte do resultado daquilo que foi feito'.