Discussão por causa de cachorros no elevador social de um condomínio, localizado no Bairro Carandá Bosque, em Campo Grande, terminou em pancadaria entre o morador e o subsíndico. O caso ocorreu no dia 3 de maio, mas só veio à tona esta semana por causa da divulgação do vídeo.

O morador, um pecuarista, procurou a polícia, onde foi feito um Termo Circunstanciado, para apuração dos fatos. No documento, o morador cita que utilizou o elevador social para descer do prédio com suas duas cadelas, pois o de serviço estava sendo usado para o transporte de mudança de outro morador.

O pecuarista, então, dias depois, percebeu que foi fixado um comunicado no quadro de avisos e na área comum do condomínio, dizendo que era proibido andar com animais no elevador social, o que consta no regimento interno do condomínio. Ao tomar conhecimento, o pecuarista entrou em contato pelo Whatsapp com o subsíndico para se justificar.

'(...) eu vi essa circular ai sobre transportar animal no elevador social, só vou te falar porque eu subi com minha cachorra no social, porque o outro estava fazendo mudança, eu não vou ficar esperando a manhã inteira, pegar e coisa, então, eu nunca, toda vez que eu andei com cachorro no elevador social foi porque o outro estava estragando ou tava e eu tenho dois cachorro não tem como eu andar com eles no colo e eu não vou comprar carrinho, ficar com aquela frescura de carrinho pra transportar cachorro, oh, eu vou continuar andando com meus cachorros do mesmo jeito que eu andei até hoje depois de nove anos aqui no condomínio (sic)', diz a mensagem de áudio.

Após quatro dias da mensagem, em 3 de maio, ambos discutiram na academia do edifício. O pecuarista ressaltou que crianças andavam sozinhas pela garagem e pela área comum do prédio, sem o acompanhamento e supervisão de um adulto, o que nunca teria sido reclamado de sua parte, embora tal conduta fosse - do mesmo modo que o transporte de animais em elevador social - vedada.

Na sequência, os dois passam a trocar agressões. Pessoas que estão na academia tentam separar a briga. Após os fatos, o pecuarista procurou a polícia.

O Campo Grande News procurou o condomínio Edifício Grand Palais e foi informado que somente o zelador poderia responder, mas estava no horário de almoço.