Na MS-156, que liga Dourados a Itaporã, as ações encerraram por volta de 15h40, assim como na BR-463, que dá acesso à região de fronteira com o Paraguai. 

Com o pedido de vista, o caso deverá retornar a julgamento em até 90 dias.

Antes da medida tomada por André Mendonça, o ministro Alexandre Moraes havia votado contra a tese que modifica a forma de reconhecimento de terras indígenas. Assim, o placar do julgamento é de 2 a 1 contra o Marco.

Em 2021, antes da interrupção do julgamento, o ministro Edson Fachin havia opinado contrário a tese, enquanto Nunes Marques se posicionou favorável. 

Bloqueio

Os bloqueios nas rodovias começaram logo no início da manhã. Os indígenas fecharam as rodovias usando pedaços de galhos, pedras e madeiras e ostentavam cartazes contra a proposta. 

Apenas veículos de emergência eram autorizados a passar pelos locais de mobilização. 

A intenção inicial era que o protesto se estendesse até às 17h, porém, acabaram se encerrando com a pausa no julgamento. 

A proposta do marco temporal foi votada no final de maio em regime de urgência na Câmara dos Deputados e encaminhada ao Senado para análise, porém, o projeto foi ‘trancado’ à espera da decisão do STF.