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Os bens de Marcio Ariel Sanchez Gimenez, o Aguacate, morto na semana passada em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com o Brasil através de Ponta Porã, estão avaliados em US$ 5 milhões [aproximadamente R$ 24 milhões].
Entre eles estão propriedades rurais, veículos de luxo, cavalos de raça e vários imóveis adquiridos com ações de pistolagem. As informações são do jornal ABC Color, do Paraguai.
Em entrevista ao periódico, o comissário Luis López, chefe do Departamento de Combate ao Crime Organizado da Polícia Nacional, falou sobre o assunto e relatou que os bens serão repassados ao Estado. "Quase 5 milhões de dólares em bens foram apreendidos no ano passado e serão transferidos para a Secretaria Nacional de Bens Apreendidos", disse.
O líder criminoso morto, provavelmente por pessoas do próprio ciclo, possuía várias residências, nas quais não passava muito tempo para despistar inimigos e policiais.
O chefe da polícia afirmou que os investigadores têm a convicção de que o líder de sicários, acusado de estar envolvido em cerca de 50 assassinatos por encomenda, foi morto por seus próprios guardas e parentes de seu círculo mais próximo.
"Para nós, não há dúvida de que são pessoas do seu círculo íntimo. A pessoa que alugava o local era seu cunhado, um parente político muito próximo. Pela quantidade de bebidas alcoólicas, eles estavam celebrando algum negócio para atraí-lo e procederam com sua execução", ressaltou.
A morte
Márcio Ariel Sanchez, 35, o ‘Aguacate’, foi executado com mais de 30 tiros de pistola 9mm. O corpo dele foi encontrado na manhã de sexta-feira passada, 16 de junho, no cruzamento das ruas Blas Garay e General Burguez, no bairro General Díaz, em Pedro Juan Caballero.
De acordo com os relatos iniciais da polícia paraguaia, a suspeita é que ele tenha sido morto em outro local e desovado naquela região.
Sanchez foi atingido com 33 disparos, boa parte na cabeça e na região abdominal.
Ele foi identificado após ser encaminhado ao Hospital Regional de Pedro Juan Caballero.