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Por quê? Um animal famoso do Bioparque Pantanal parece não despertar o mesmo interesse e nem atrair os mesmos holofotes quando avistado na natureza. Quem comenta a situação “de dar dó” é o biólogo e guia Fábio Paschoal, que, inclusive, adora o animal e acha injusta a falta de interesse das pessoas pelo mesmo.
Estamos falando de ninguém menos que o lobinho, ou cachorro-do-mato. Enquanto no Bioparque Pantanal a espécie é uma estrela, em seu habitat natural o bicho não costuma ser tão ovacionado.
No complexo de Aquários localizado nos Altos da Avenida Afonso Pena em Campo Grande, a loba Delinha já chegou com destaque. Seu recinto teve inauguração especial e até um mistério sobre a escolha de seu nome foi lançado. Com uma história de vida comovente, ela logo ganhou holofotes no meio das mais de 300 espécies que vivem no Bioparque.
Alçada à estrela do local, a lobinha provocou o maior alvoroço nos primeiros dias e muita gente quis visitar o ponto turístico só para vê-la de perto. No entanto, o “frisson” passou e, alguns meses depois de sua entrada ao plantel, parece que a loba não é mais tão visitada assim.
Do mesmo modo como, segundo o biólogo Fábio Paschoal, acontece na natureza. “O lobinho é um animal muito comum que vemos aqui no Pantanal todos os dias. Depois de um tempo, ninguém dá muita bola pra ele. Mas eu acho um bichinho tão legal”, comenta o profissional.
Paschoal complementa dizendo que o relegado animal é gracioso e merecia ser mais valorizado. “Alguns deles conseguem passar por baixo da cerca da vila, por buracos de tatus, e são mais acostumados com pessoas, deixando a gente chegar mais perto”, diz sobre a espécie.
Por fim, o biólogo compartilha algumas imagens de um lobinho que fotografou no pantanal de MS, idêntico à lobinha Delinha do Bioparque Pantanal. “Nesse dia decidi sair para fotografar e fazer jus a essa espécie tão simpática”, encerra Paschoal.
Veja as fotos:
Delinha foi resgatada da natureza órfã, aos dois meses de vida, em Nova Andradina (MS). O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros, que levou o animal para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde cresceu e se adaptou ao convívio com humanos.
Por ser considerada inapta a voltar para a natureza, ela ganhou um lar no Bioparque Pantanal em novembro de 2023, com direito a um recinto exclusivo, onde vive sozinha no ponto turístico.
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