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A penitenciária federal de Campo Grande também deverá passar por um pente fino após a fuga de Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, nesta quarta-feira (14). Os dois fugitivos estavam encarcerados em Mossoró desde setembro de 2023.
O presídio federal do Estado foi inaugurado em dezembro de 2006 e abriga nomes famosos, como de José Cláudio Arantes, conhecido como ‘Tio Arantes’ , um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). José Cláudio estava foragido desde 2021 quando foi preso no dia 6 de setembro de 2023.
A defesa de Tio Arantes chegou a justificar a fuga dizendo que era oara tratamento médico. “Ele estava com dores agudas, visto que está com uma idade avançada, por isso, fugiu para a Bolívia, para fazer o tratamento”, alegou a defesa na época.
Também está no presídio Adélio Bispo, que está encarcerado desde 2018 no Presídio Federal de Mato Grosso do Sul, acusado de desferir uma facada no ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
A penitenciária ainda é ocupada por ‘Marcinho VP’, que estava encarcerado antes na penitenciária de Catanduvas. Marcio dos Santos Nepomuceno chegou a penitenciária logo após a transferência de Fernandinho Beira-Mar.
José Roberto da Compensa, chefe de facção criminosa no Amazonas, também ocupa uma das celas da penitenciária federal de Campo Grande. Ele seria o mandante do massacre com morte de 56 presos, em 2017, em Manaus.
Outro integrante da facção criminosa que ocupa uma das celas da penitenciária é Gelson Lima Carnaúba. Ele foi condenado a 48 anos de prisão. Paulinho Neblina ou Paulo Cézar Souza Nascimento Junior, suspeito de tramar resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC, também está na penitenciária.
Ricardo Teixeira da Cruz, o ‘Batman’, ocupa uma cela desde novembro do ano passado. Ele é apontado como chefe da milícia no Rio de Janeiro. Thiago Pereira Silva, conhecido como ‘Thanos’, foi transferido para em agosto do ano passado.
O policial militar reformado Ronnie Lessa, de 51 anos, suspeito no caso do assassinato ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes, está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, desde dezembro de 2020.
Foi determinado pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, um pente fino nas penitenciárias federais do país após a fuga de dois detentos do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (14).
As outras ficam em Mossoró, Rio Grande do Norte, Catanduvas, Paraná, Porto Velho, Roraima e Brasília, no Distrito Federal. As unidades têm cada uma 208 alojamentos. Não há superlotação nas cinco cadeias federais.
Uma equipe será enviada ao presídio para acompanhar as medidas a serem tomadas. Após o episódio, também foi determinado um pente fino em todas as cinco penitenciárias federais do país. A Polícia Federal também acompanhará os trabalhos.