Um homem, de 28 anos, foi levado para a delegacia suspeito de criar aves para rinha em uma residência no bairro Nova Lima, em Campo Grande. Os galos e galinhas estavam confinados, com ferimentos pelo corpo e mutilados. O suspeito negou a rinha.
Conforme o registro policial, a PMA (Polícia Militar Ambiental) esteve no local para atender denúncia de rinha de galos. O pai do suspeito atendeu a equipe, junto a esposa e filha.
Os policiais conseguiram adentrar na casa e encontraram 11 galos, 5 galinhas e 2 galizés. O morador afirmou que os animais não são criados para a rinha, porém, os animais estavam com lesões e marcas de mutilação, como esporões cortados.
Além disso, as aves estavam em gaiolas cobertas com telas e materiais inadequados. Os policiais também pediram para o morador abrir um latão de ração, mas a reação do suspeito foi ríspida, segundo o boletim de ocorrência.
Depois de 20 minutos, o filho do morador passou a acusar os policiais de abuso de autoridade e tentou mandá-los embora, contudo, a situação foi controlada. O filho assumiu a responsabilidade dos animais e foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol.
O caso foi registrado como “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. Uma vez que comprovado os maus-tratos, o homem pode ser prisão, de três meses a 1 ano, e pagar multa.
