Dois homens de 18 e 36 anos foram presos na noite desta terça-feira (5), em Campo Grande, no bairro Jardim Noroeste, depois de serem flagrados tentando arremessar drogas e celulares para dentro do Presídio de Segurança Máxima. No dia 3 deste mês, cinco pessoas foram presas pelo mesmo crime.
O flagrante aconteceu por volta das 23 horas quando os policiais faziam rondas na região. A dupla foi flagrada na Rua Dom João VI. Quando os policiais chegaram no local visualizaram algumas pessoas entrando e saindo da residência. O homem parado no portão foi abordado.
Para os policiais, ele disse ser o dono da casa e morava junto da esposa e filhas. Durante a abordagem, ele deu um nome falso sendo descoberto pelos militares como Eduardo Henrique de Souza, que tinha um mandado de prisão em aberto contra ele.
No local havia outros dois rapazes, sendo que um deles disse que estava na residência para conversar com a jovem que havia conhecido em troca de mensagens. Os jovens foram chamados para fora e abordados.
Questionados a respeito da denúncia também negaram ter conhecimento de que no local havia drogas e drones. Os policiais entraram na residência e nos fundos encontraram encobertos por algumas mantas invólucros e uma pequena mochila.
Nos invólucros estavam três celulares, cinco bonés, cabos de carregamento de telefone e por fim uma quantidade de cocaína, totalizando 178 gramas, além de um drone e duas baterias. Dois foram levados para a delegacia.
Cinco foram presos na noite de domingo (3), no bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, depois de serem flagrados arremessando drogas e celulares para dentro do Presídio de Segurança Máxima.
Durante as rondas, os policiais da Força Tática flagraram nas imediações do presídio, por volta das 23 horas, um casal em duas motocicletas. Uma motocicleta estava caída ao solo próximo a uma mulher e o homem estava em outra motocicleta.
Quando o homem viu a polícia, dispensou uma mochila no matagal. Os dois foram abordados. Os militares encontraram uma porção de maconha e dois celulares envolvidos em uma espuma – típica embalagem utilizada para arremessar objetos dentro do presídio.
Na mochila foram localizadas uma porção de maconha, uma garrafa de bebida whisky e um celular embalado da mesma forma que os celulares localizados com a mulher. Os autores informaram que estavam indo entregar os entorpecentes e os celulares em uma casa de piscina e que no local estavam três indivíduos estrangeiros enviando celulares, outros objetos e entorpecentes para dentro do presídio de segurança máxima com o auxílio de drones.
Os policiais foram até a casa e presenciaram um drone levantando voo do quintal da residência, com um invólucro de cor cinza pendurado. Os militares entraram na casa e encontraram o restante do grupo.
No quarto foram localizados em cima da cama um aparelho de drone, sistemas de garras para drone e controles. Também foram encontrados vários embrulhos semelhantes aos encontrados com o casal, que, ao serem abertos, continham fontes, balanças, pilhas, baterias e chips de celulares.
