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Kleyton Scheres Ramos, de 38 anos, morto em confronto com policiais da Força Tática do 9°BPM, na noite de sexta-feira (22), tem várias passagens pela polícia por roubo, furto, desacato, resistência, injúria, violência doméstica, ameaça e tentativa de homicídio contra a madrasta.
Este último aconteceu quando ele, o pai e a madrasta moravam em Bodoquena, em 2014. Durante o julgamento do caso, o Júri desclassificou o crime para lesão corporal e ele foi condenado em regime aberto.
O pai de Kleiton e a madrasta pretendiam sair com a motocicleta de casa, mas o filho interveio, momento em que Kleiton teria passado a investir contra a madrasta, tentando tirar o capacete das mãos dela, quando o pai interferiu.
Nesse momento, com raiva, Kleiton arremessou uma pedra contra a cabeça da mulher, a deixando com uma lesão. O marido dela então conseguiu impedir mais agressões do filho, que estava na posse de uma faca, porém com um pedaço de madeira, Kleiton passou a danificar a motocicleta do pai. Ele foi preso.
visivelmente sob efeitos de drogas. O portão estava semiaberto, e ele tinha um volume na região da cintura. Os policiais relatam que deram voz de abordagem e, ele, muito alterado, começou a gritar: “se entrar aqui vai tomar, seus vermes, bando de f…. d. p… “. O homem então teria corrido para dentro da residência. Diante do flagrante por desacato, segundo a PM, a equipe entrou para realizar a abordagem atrás dele, dando voz de parada e ele não obedeceu.
O homem de 38 anos então retirou a faca da cintura e gritou “vai tomar seus comédias”. A equipe entrou na sala, e ele correu para a cozinha, momento em que a policiais deram voz de abordagem novamente. Ainda conforme a Polícia Militar, ele então foi em direção à guarnição que continuava pedindo para que largasse a faca.
A polícia informa que, não havendo outra opção, por causa do comportamento agressivo e atitude contra os agentes, e por ele estar cada vez mais próximo, foi feito um disparo que não surtiu efeito para que parasse. Foi então feito outro disparo que o atingiu. Ele então foi levado para atendimento na UPA Nova Bahia, onde veio a óbito. O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, na Depac Cepol.