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A Justiça irá analisar novo pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) que pode provocar novo ‘vai e vem’ de ação penal sobre escândalo de corrupção na gestão do prefeito Henrique Budke (PSDB) em Terenos – município a 31 km de Campo Grande.
Isso porque a Justiça havia declarado incompetência do juízo de Terenos para o caso. A decisão atendeu a pedido da defesa do ex-secretário de obras preso no caso, Isaac Cardoso Bisneto.
Ao analisar HC (Habeas Corpus) da defesa de Isaac no fim de outubro, a 3ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de MS) suspendeu todas as decisões do juiz do interior. A defesa se aproveitou de brecha na denúncia do MPMS (Ministério Público de MS).
No entanto, o processo foi redistribuído e reanalisado pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, que convalidou todas as decisões da operação. Agora, toda a movimentação processual sobre o escândalo de corrupção da gestão do PSDB em Terenos passará pela Vara da Capital.
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Trata-se da mesma estratégia adotada em outros casos de corrupção que contaram com atuação do Gecoc (Grupo Especial de Combate a Corrupção) como na ‘Laços Ocultos’ e ‘Tromper’.
No entanto, o ‘placar’ desse tipo de estratégia está em 1×1. Pois, no caso da Tromper, o TJMS manteve o caso sob a batuta do juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, de Sidrolândia.